ABCD

ABCD – 7 fatos sobre Open Banking que você deve saber

Share:

ABCD – 7 fatos sobre Open Banking que você deve saber

Sistema Financeiro Aberto vai empoderar o cliente, que poderá compartilhar seus dados com várias empresas, como as fintechs

São Paulo, 14 de dezembro de 2020: Uma das iniciativas voltadas à modernização do sistema financeiro brasileiro, o Open Banking está prestes a iniciar sua primeira fase. Realidade na União Europeia e no Reino Unido, a novidade permitirá, desde que haja consentimento do cliente, o compartilhamento padronizado de dados e serviços por meio de abertura e integração de sistemas por instituições financeiras, de pagamento e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central.

Na prática, cada cliente poderá usar seus dados em seu benefício, para encontrar produtos e serviços que mais se adequem à sua necessidade, sem precisar iniciar relacionamento com a instituição financeira ofertante. Como os dados passam a ser do cliente, poderão ser compartilhados com outras empresas, para além dos bancos, como as fintechs.

Segundo Rafael Pereira, presidente da Associação Brasileira de Crédito Digital (ABCD), entidade que integra o conselho deliberativo da estrutura de governança do Open Banking, o sistema tende a transformar o cenário financeiro do país. De acordo com ele, empoderado, o consumidor poderá usufruir de ampla variedade de serviços financeiros, ter acesso a taxas de juros mais atrativas, maior limite de crédito, bem como mais agilidade e menor custo nas operações.

E, para mostrar o que efetivamente vai ocorrer a partir da implementação do Open Banking, que será feita de forma gradual, em um processo que deve começar em fevereiro e se estender até dezembro de 2021, a ABCD listou sete fatos importantes sobre o novo sistema.

1) O registro no Open Banking não é automático: para compartilhar os dados, é preciso que os clientes autorizem.  Diante desse  consentimento, com  validade de 12 meses, será possível enviar os dados à instituição escolhida. Poderão aderir ao Open Banking todas as pessoas físicas e jurídicas que mantêm relacionamento destinado à prestação de serviço financeiro ou à realização de operação financeira com as instituições participantes.

VEJA TAMBÉM:  Fintechs de crédito lançam produtos novas necessidades dos clientes

2) O processo de autorização segue alguns passos: primeiro deverá ser fornecido o consentimento no ambiente da instituição que se deseja que tenha acesso aos dados. Em seguida, haverá o redirecionamento para a instituição financeira ou de pagamento atual. Nesse ambiente, ocorrerá a autenticação da identidade e confirmação  do compartilhamento. O último passo consiste no redirecionamento ao ambiente da solicitação inicial para aprovação final. Somente depois de todas essas etapas, os dados serão compartilhados.

3) Só o titular dos dados pode autorizar o compartilhamento: as instituições financeiras ou de pagamento não poderão dividir informações sem o consentimento expresso do cliente. Vale lembrar que é possível cancelar o compartilhamento de dados, tanto na instituição para qual foi dado o consentimento quanto naquela em que se mantém relacionamento. Após a solicitação, a autorização será cancelada de forma imediata ou, no caso de pagamentos iniciados, em até um dia.

4) O compartilhamento de dados é gratuito e só pode ser feito por meio on-line: nenhuma taxa será cobrada dos clientes dos serviços financeiros, que só poderão autorizar o Open Banking por meio de canais digitais, como mobile e internet banking das instituições financeiras ou de pagamentos.

5) O compartilhamento de dados começa em julho de 2021: a previsão é que, a partir do dia 15 de julho do ano que vem, os clientes já possam pedir o compartilhamento de informações cadastrais e transacionais de contas de depósito à vista, poupança, pagamento pré-pago, cartão de crédito e de operações de crédito. Dados sobre investimentos e seguros poderão ser compartilhados no futuro.

6) Participam do Open Banking todas as instituições autorizadas pelo Banco Central: algumas instituições têm participação obrigatória desde o início do Open Banking, enquanto outras poderão decidir se participam ou não.

VEJA TAMBÉM:  Tratum é nova parceira da ABCD

7) O Open Banking é seguro: cada instituição participante do Open Banking é responsável por garantir a segurança do compartilhamento dos dados de seus clientes. Aumentar a segurança em relação aos dados dos usuários é um dos principais objetivos do Open Banking. Por isso, foram criados mecanismos para garantir a autenticidade e segurança das instituições participantes, que irão compartilhar os dados de forma criptografada.

Sobre a ABCD

A ABCD (Associação Brasileira de Crédito Digital) é uma associação sem fins lucrativos de âmbito nacional formada por fintechs que oferecem produtos e serviços financeiros. Em franco crescimento no Brasil e no mundo, as fintechs estão mudando a dinâmica do mercado de crédito. São três os objetivos principais da ABCD: busca de maior eficiência no ciclo de crédito, fomento de iniciativas que propiciem o desenvolvimento do mercado de crédito digital no qual as fintechs associadas atuam e criação de relacionamento institucional consistente com os reguladores e demais agentes do ecossistema do crédito.

Relacionados

8 cuidados financeiros fundamentais durante o período de isolamento social

Compartilhe 8 cuidados financeiros fundamentais durante o período de isolamento social  Alerta é...

américa latina
BrazilFoundation debate desafios da filantropia na América Latina no GIFE

BrazilFoundation discute os desafios da filantropia na América Latina em participação no 12º...