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ABCD lista 5 orientações para uso consciente do cartão de crédito

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ABCD lista 5 orientações para uso consciente do cartão de crédito; meio de pagamento segue como vilão do endividamento

De acordo com entidade, verificação de taxas envolvidas tem de ir além da anuidade, incluindo juros do rotativo e demais encargos envolvidos 

São Paulo, 24 de abril de 2024: Firme e forte como meio de pagamento queridinho dos brasileiros, o cartão de crédito segue também o vilão do endividamento no país. De acordo com o Mapa da Inadimplência e Negociação de Dívidas no Brasil, elaborado pela Serasa, mais de 72 milhões de pessoas estavam em situação de inadimplência em fevereiro, sendo a maior parte das dívidas (29,27%) referente a compromissos com bancos/cartão de crédito. O cenário desafiador, segundo a Associação Brasileira de Crédito Digital (ABCD), pode se transformar gradativamente graças a mudanças recentes, como o novo teto de juros. 

“A partir de agora, os juros e encargos financeiros não podem ser superiores ao valor da dívida original. Isto significa que um cliente que gastou R$ 100 no cartão de crédito não pagará mais do que R$ 200, já considerando todos os juros e encargos”, pontua Francisco Ferreira, presidente da ABCD. “Este limite foi criado para impedir o endividamento explosivo dos consumidores, sobretudo a partir dos encargos do crédito rotativo no cartão de crédito, que são muito altos, superando 400% ao ano”, completa.  

Outra inovação que vai na mesma linha é a regulamentação da portabilidade das dívidas do rotativo e do saldo parcelado no cartão de crédito. “O que permite que consumidores possam procurar outros bancos para encontrar alternativas de financiamento mais atraentes”, ressalta o executivo. 

Independentemente das novas regras, no entanto, Ferreira reforça que é fundamental usar o cartão de crédito de forma consciente para evitar armadilhas e o comprometimento da capacidade de pagamento. “Muita gente ainda acha que não está gastando dinheiro ao usar o cartão e isso pode gerar um excesso de endividamento”, afirma o presidente da ABCD, que elaborou uma lista com cinco orientações para a melhor utilização do meio de pagamento. 

  1. Avaliar bem as ofertas: é importante comparar os diferentes cartões de crédito no mercado, verificando todas as taxas envolvidas e não apenas a anuidade. É fundamental prestar a atenção nos juros de crédito rotativo e a todos os encargos envolvidos.
  2. Fazer o possível para pagar a fatura de forma integral todos os meses: serão cobrados juros sobre todo o saldo restante e, atualmente, os juros do crédito rotativo ultrapassam 400% ao ano.
  3. Estabelecer um orçamento mensal para a fatura: o consumidor deve limitar a fatura do cartão de crédito a um percentual da sua renda, sendo recomendável que o gasto jamais ultrapasse 30% da renda da família.
  4. Acompanhar o valor da fatura: é cada vez mais fácil acompanhar os gastos por meio de aplicativos de bancos e emissores de cartão. Trata-se de uma prática fundamental para garantir que os desembolsos com cartão não ultrapassem o limite estabelecido.
  5. Ter consciência da dívida no parcelado sem juros: muitas pessoas acompanham as faturas mensais sem se atentar para o saldo no parcelado sem juros. Muitas vezes, o consumidor acumula uma dívida significativa e de longo prazo que vai corroendo seu poder de compra com o tempo. É preciso saber qual é o valor comprometido com compras parceladas nas próximas faturas e sempre se manter dentro do limite estabelecido mensalmente.
VEJA TAMBÉM:  ABCD: 5 coisas que é preciso saber sobre o conceito de Embedded Finance

Sobre a ABCD

A ABCD (Associação Brasileira de Crédito Digital) é uma associação sem fins lucrativos de âmbito nacional formada por fintechs que oferecem produtos e serviços financeiros. Em franco crescimento no Brasil e no mundo, as fintechs estão mudando a dinâmica do mercado de crédito. São três os objetivos principais da ABCD: busca de maior eficiência no ciclo de crédito, fomento de iniciativas que propiciem o desenvolvimento do mercado de crédito digital no qual as fintechs associadas atuam e criação de relacionamento institucional consistente com os reguladores e demais agentes do ecossistema do crédito.

 

 

 

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