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Adoção de assinatura digital cresce dentro da indústria

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Adoção de assinatura digital cresce dentro da indústria

Gestão de processos e preocupação com segurança de dispositivos IoT impulsionam certificação no setor

  • Em 2022, já foram emitidos mais de 2,8 milhões de certificados digitais. Projeção é de quase 8,6 milhões de emissões até o fim do ano;
  • 51% das assinaturas de certificados ativos correspondem a pessoas jurídicas, 48.2% a pessoas físicas e 0.8% a equipamentos;
  • Aplicações no setor vão desde assinaturas de documentos até certificação de dispositivos IoT.

Campinas, 22 de junho de 2022 – Os desafios impostos pela pandemia nos últimos dois anos impulsionaram uma grande transformação digital, à qual diversos setores da economia tiveram de se adaptar. Ainda que não seja um procedimento novo, a assinatura digital teve um salto nesse período, e hoje é uma ferramenta fundamental na rotina de várias empresas, seja pela celeridade e segurança nos trâmites burocráticos, seja pela economia de recursos e otimização do trabalho e do espaço físico, que impactam na redução de custos. Seguindo essa tendência, a indústria também tem se beneficiado com o uso da assinatura digital em suas operações.

A assinatura digital avançada é a modalidade mais adotada pelo setor, realizada a partir de um certificado não emitido pela ICP-Brasil, que deve ser reconhecido pelas partes ou aceito pelo signatário a fim de conferir validade jurídica. “Existe uma inclinação da indústria a investir em Infraestrutura de Chaves Públicas (ICPs) internas para emissão dos próprios certificados digitais, desburocratizando procedimentos internos”, explica Roberto Gallo, CEO da Kryptus, multinacional brasileira provedora de soluções de criptografia e segurança cibernética.

Entre as aplicações mais recorrentes estão a firmação de contratos com clientes e fornecedores, emissão de notas fiscais eletrônicas, operações de importação e exportação, transações financeiras e documentação trabalhista, fiscal e tributária. “Percebemos um aumento na adoção de Hardware Security Module (HSM) integrado a essas aplicações para proporcionar uma camada essencial de proteção às assinaturas em ambientes corporativos, pois estes equipamentos garantem um ambiente inviolável para o processamento e armazenamento de chaves criptográficas, podendo ser acessadas e gerenciadas remotamente sem risco de adulteração”, completa.

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Aplicações em nuvem e IoT 

A certificação digital é igualmente importante dentro do conceito de indústria 4.0, que já vem sendo aplicado no setor e engloba em seus processos cloud computing, inteligência artificial (IA) e internet das coisas (IoT), entre outras tecnologias emergentes. Em 2021, foi lançado no país, em parceria do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação – ITI com o Inmetro, o certificado OM-BR para objetos metrológicos, como bombas de combustível, leitores de água e energia elétrica, balanças e velocímetros. “A internet das coisas já é uma realidade, e uma das maiores preocupações diz respeito à segurança de armazenamento e transmissão de dados desses dispositivos, portanto a certificação de IoT será uma das principais funcionalidades da certificação digital”, prevê o executivo. Estudos de mercado projetam 50 bilhões de dispositivos conectados à rede ainda em 2022, o dobro do que foi estimado para o ano anterior.

O distanciamento implicado pela pandemia fez com que a computação em nuvem também tivesse uma aceleração forçada dentro da indústria. Aqui, a certificação digital é utilizada para autenticar os ambientes virtuais e os acessos às aplicações. “Hoje, o processamento e a guarda de chaves criptográficas das assinaturas digitais também podem ser realizados dentro de um Cloud HSM, que oferece a mesma segurança do equipamento físico no modelo as a service“, adiciona Gallo.

Adequação à LGPD

Em vigor desde 2020, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) normatiza a coleta e o tratamento de dados pessoais por pessoa física ou jurídica de direito público ou privado. De acordo com o CEO da Kryptus, as melhores práticas internacionais instruem que os dados sensíveis devem ser cifrados e/ou anonimizados. “A gestão correta de tais chaves não pode ser alcançada sem o uso de ICP. Neste contexto, uma infraestrutura criptográfica baseada em HSMs (seja em nuvem ou on-premise) pode entregar não somente a encriptação de dados, como a governança das respectivas chaves”, finaliza.

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Sobre a Kryptus

A Kryptus é uma multinacional brasileira provedora de soluções de criptografia e segurança cibernética altamente customizáveis, confiáveis e seguras para aplicações críticas, com foco na entrega de serviços de alto nível para resolução das missões de seus clientes. Fundada em Campinas (SP), em 2003, atua hoje nos setores público e privado dos mercados do Brasil, LATAM, Europa, Oriente Médio e África, sendo reconhecida pelo Ministério da Defesa do Brasil com o selo EED – Empresa Estratégica de Defesa, além de contar com selo Gartner Cool Vendor.

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