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Centro-Oeste tem 4,7 milhões de inadimplentes; indivíduos mais afetados têm entre 41 e 50 anos

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CentroOeste tem 4,7 milhões de inadimplentes; indivíduos mais afetados têm entre 41 e 50 anos

Graças aos benefícios relacionados à acessibilidade do crédito, Cadastro Positivo pode diminuir número de devedores no país

6 de junho, 2019 – Sancionado em abril pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, o Cadastro Positivo, que entra em vigor no próximo mês de julho, vai inaugurar uma nova fase do crédito no país. Um dos principais benefícios da iniciativa, o crédito mais acessível e barato, deverá impactar diretamente a inadimplência, que atinge todas as regiões do país. O atual modelo de crédito das empresas credoras desconhece o real nível de endividamento dos consumidores, o que dificulta e encarece a obtenção dos recursos.

Um estudo realizado pela ANBC (Associação Nacional dos Bureaus de Crédito), com base em dados do setor e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostra de que forma a inadimplência se distribui hoje entre as gerações, nas diversas regiões brasileiras. Atualmente, cerca de 60 milhões de pessoas têm contas em aberto no país, o que equivale a 40% da população economicamente ativa.

No CentroOeste, com uma população de cerca de 16 milhões de pessoas, há 4,7 milhões de inadimplentes, ou 30% da população local. Essas pessoas devem em média R$ 5.553,00, o que faz da região a de maior tíquete médio de dívida do Brasil. A faixa etária entre 41 e 50 anos é a que apresenta o maior número de inadimplentes, contando com 981 mil indivíduos e dívida de R$ 6.876.

Já o grupo acima de 61 anos apresenta o menor número de inadimplentes, com 565 mil pessoas e dívida média de R$ 5.984. Os mais jovens, na faixa de 18 e 25 anos, com 674 mil inadimplentes, apresentam o menor tíquete médio, no valor de R$ 2.754. O fato de os mais jovens apresentarem índices menores é natural, pois ganham menos e têm seus gastos menos comprometidos, assim como sua capacidade de obter crédito.

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“Ao considerar os dados nacionais e regionais, percebemos que a inadimplência tem fatores peculiares em cada momento da vida. Os jovens sofrem com o cenário de desemprego, e a dificuldade de acesso ao ensino só piora esse quadro. Os mais velhos têm outros motivos de onerosidade excessiva do orçamento, como uma família para sustentar, o que por si só já aumenta muito os gastos”, diz o presidente da ANBC, Elias Sfeir.

Ainda segundo o executivo, além da necessidade de criar oportunidades de trabalho para os mais jovens, a melhor forma de evitar a inadimplência é o planejamento financeiro. Para ele, o novo Cadastro Positivo deve ter uma forte contribuição para aumentar a transparência de informações e melhorar a avaliação de crédito, reduzindo a inadimplência e, consequentemente, levando à queda das taxas de juros para o bom pagador.

Com o novo Cadastro Positivo, o brasileiro será avaliado de maneira individual e mais completa, diminuindo a burocracia das consultas e tornando mais simples a obtenção de crédito. A ação permitirá à população negociar melhores taxas e condições, contribuindo para o planejamento financeiro, resultando na redução das dívidas. Em todo o território nacional, o CP tende a promover uma redução de até 45% no número de devedores.

Sobre a ANBC

A Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC) é uma associação civil de direito privado, sem fins lucrativos que tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento sustentável do crédito no Brasil. A entidade congrega os birôs de proteção ao crédito que atuam no território brasileiro e mantém relacionamento com associações internacionais para promover as melhores práticas do setor. A ANBC é membro da Associação de Fornecedores de Informação de Crédito ao Consumidor (ACCIS), entidade internacional que reúne 39 birôs de crédito e da Associação Latino Americana de Birôs de Crédito (ALACRED).

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