Phishing lidera ranking de ciberataques no 1º semestre, aponta Appgate
Phishing lidera ranking de ciberataques no 1º semestre, aponta Appgate

Phishing lidera ranking global dos ciberataques no primeiro semestre de 2024, aponta Appgate
Roubo de identidade e outras informações responde por 61% das tentativas de fraude monitoradas pelo Centro de Operações de Segurança da empresa
São Paulo, 04 de julho de 2024 – A crescente utilização de inteligência artificial (IA) para fins ilícitos vem impulsionando golpes de phishing cada vez mais sofisticados, o que fez com que a técnica fosse a mais utilizada por agentes de ameaças nos seis primeiros meses deste ano, segundo monitoramento da Appgate, empresa especializada em acesso seguro. O phishing respondeu por 61% das atividades fraudulentas neutralizadas pelo Centro de Operações de Segurança (SOC) da companhia, seguido por uso não autorizado de marcas registradas (25%) e redirecionamento para páginas de phishing (10%). Outras modalidades somaram 4%.
Isso mostra que o phishing manteve a predominância apontada em 2023, quando o roubo de identidade e outras informações foi responsável por 74% dos incidentes de fraude registrados naquele ano, um aumento de 81% em comparação com 2022, de acordo com o último relatório Fraud Beat.
“A natureza dinâmica da fraude exige uma abordagem proativa e estratégica. Ao adotar tecnologias de ponta para identificar vulnerabilidades e adaptar-se à evolução das ameaças, as organizações são capazes de se manter à frente dos cibercriminosos”, alerta Marcos Tabajara, country manager da Appgate no Brasil.
Especificamente no caso do phishing, destaca Tabajara, “a rapidez no tempo de resposta é fundamental para mitigar possíveis danos, protegendo dados confidenciais e a integridade operacional das organizações.”
De janeiro a junho, a Appgate obteve uma taxa de sucesso de 70% na desativação de tentativas de phishing entre zero e cinco dias.
O SOC da Appgate vem aprimorando constantemente seus recursos de detecção proativa de phishing e perfis falsos, alcançando uma taxa média de proatividade superior a 78% nos últimos anos. As melhorias implementadas incluem:
- Parcerias com fornecedores para testar e refinar rigorosamente os recursos de detecção na prevenção de phishing;
- Análise automatizada para uma resposta mais rápida e eficaz a incidentes de phishing reativos;
- Automação de monitoramento otimizada para aumentar a precisão na detecção de phishing e identificação de perfis falsos de mídia social.
“Durante o primeiro semestre, ultrapassamos 20 mil desativações de fraudes. Nossa equipe de SOC continuará na linha de frente, monitorando e analisando ataques cibernéticos tradicionais e novas ameaças, para desenvolver defesas cada vez mais fortes e centradas principalmente em regiões mais vulneráveis”, conclui Tabajara.
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